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segunda-feira, 18 de maio de 2009

22PM... Integrais à Lua cheia.

Tal com indica o início do texto, estamos por volta das dez da noite. Já deram as balelas todas dos noticiários, o António Vitorino também já consegui competir e vencer os ditos cujos, e só nos resta ouvir as balelas desportivas que são as mais engraçadas. Devo admitir que ouvir senhores maiores e vacinados a discutir como crianças é das coisas que o meu apurado ouvido mais gosta. O baço também gosta, mas o ouvido gosta mais.
No entanto, não me encontro assistir a nenhum programa dessa caixinha mágica que oferece entretenimento a uma velocidade estonteante exigindo apenas um ritmo extraordinário de 3p/h (pensamentos por hora, ou como diz um aluno IB, "pensamentos vezes hora elevado a menos um"). Estou, efectivamente, a integrar. Que verbo tão sui generis diria o meu professor de Português. Eu digo que é caricato. Eu integro, tu não integras, ele pensa que integra, ela erra a integrar, nós não "entregamos" (homework), vós integrais, e eles, eles fartos da matemática integram-se no meio do pronome seguinte, elas. Sim, porque, depois de uma bela soma de processos contínuos de integração, o pessoal só quer é ser in...
No meio deste discurso, eu hei de encontrar um fio à meada, só não sei é quando. Talvez no mesmo dia em que as integrais não sejam um problema (ui, tão longe ainda está esse dia). Entretanto, entre noites a integrar, e noites a integrar, lá vamos nós, "meninos do Planalto", fazendo metade e queixando-nos do resto. O remédio é ir ver as balelas do Pôncio Monteiro (comentador portista do programa desportivo das segundas-feiras daquele canal de notícias da televisão mais sensacionalista das 3 generalistas), e amanhã de manhã responder que a integral de (%$&&x dx) é "Hmmm, lua cheia, será professor?.... Ah claro, Lua cheia + c...".